MEDOS...
Lá na caverna
Desses meus medos
Tenho segredos
E tudo hiberna
Como em degredo
Eles lá estão...
(Funda prisão
Que guarda o medo
E o segredo
No coração!...)
Não tenho medo
Da noite escura
Dessa loucura
De almas perdidas
Nunca fantasma
Me amedrontou
Nada me pasma
De suas vidas
- Que tenha medo
Quem os criou!
Não tenho medo
Nem de gigantes
Isso era dantes
Todo esse enredo...
Não tenho medo
Nem de morrer
Que isso vai ser
Mais tarde ou cedo...
Mas um segredo
Que há lá guardado
Pobre coitado
Eu lhe concedo
Esse direito
De vir à tona...
Minha alma (dona)
Faz esse jeito...
Esse segredo
Vou-to dizer
(Ou tarde ou cedo
Tinha de ser...)
- Ele é o medo
De te perder!
Joaquim Sustelo
(editado em UM POUCO DE SOL)
domingo, 28 de junho de 2009
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3 comentários:
Afago poético
Ó amigo,
Dedico a ti
Um pouco de companhia
Um afago ligeiro
Para acariciar teu dia
E quem sabe
O teu medo esvaeça de ti.
Conta teus segredos
E não deixe que hiberne
Teus mais doces sonhos.
Mesmo que lá na caverna
Dos teus mais profundos medos
Ecoe o sussurro
Do passado a passos fortes...
Que não seja jamais a prisão
Do teu mais valioso coração.
Da noite escura...
Das almas perdidas...
Da nossa loucura...
Medos pequenos
Da infância perdida
Que assombra o sótão
Com sua nostálgica melodia.
Sim e não.
Que não seja em vão
Tamanha tortura
Pra essa loucura
De sentir medo
Do teu medo cavernal.
Quais são os gigantes?
Moinhos de vento?
Serias ao mar?
Qual urso polaco?
Qual é teu segredo(?),
Amigo lusitano,
Causador de tanto dano
Em tua alma poética?
A quem se perde, presente amigo,
Senão a augusta chama da inspiração?
Obrigada pelo carinho ... Gostaria que me enviasse outro e-mail...pois perdi aquele e não tenho teu endereço.
Se quiser me add no MSN leticia_31@hotmail.com
Correções feitas...rs...
Afago poético
Ó amigo,
Dedico a ti
Um pouco de companhia
Um afago ligeiro
Para acariciar teu dia
E quem sabe
O teu medo esvaeça de ti.
Conta teus segredos
E não deixe que hiberne
Teus mais doces sonhos.
Mesmo que lá na caverna
Dos teus mais profundos medos
Ecoe o sussurro
Do passado a passos fortes...
Que não seja jamais a prisão
Do teu mais valioso coração.
Da noite escura...
Das almas perdidas...
Da nossa loucura...
Medos pequenos
Da infância perdida
Que assombra o sótão
Com sua nostálgica melodia.
Sim e não.
Que não seja em vão
Tamanha tortura
Pra essa loucura
De sentir medo
Do teu medo cavernal.
Quais são os gigantes?
Moinhos de vento?
Serias ao mar?
Qual urso polar?
Qual é teu segredo(?),
Amigo lusitano,
Causador de tanto dano
Em tua alma poética?
A quem se perde, presente amigo,
Senão a augusta chama da inspiração?
Letícia Andreia
Que linda réplica ao meu poema! Fiquei sensibilizado.
Um beijo
Joaquim Sustelo
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