quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Como um não comum dos mortais

Queria ter-te nos braços agora
e ver ao longe o nascer da aurora
como fogo que arde
e que quero que todos vejam que arde.

Queria ter-te nos braços ao fim da tarde,
e ver o sol a despedir-se no mar
e a deixar-nos nada excepto noite
que é a melhor hora para amar.

Há nos teus olhos um caminho de terra batida,
que vai dar a todo o lado ou a lugar nenhum,
ou talvez ao fundo de ti;
queria caminhá-lo como se caminha a vida,
para ser dos mortais o menos comum.

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