Abriste-me no peito uma ferida,
grande como um punho
e dessa ferida saíam rosas rubras.
Cavaste entre nós um vale de silêncio
e cortaste em pedaços todo o cânhamo da terra.
Aplanaste a torre com que subi ao teu céu,
e expulsaste-me para leste do paraíso.
Tudo o que tu dizias era estrangeiro,
e deste-me de presente a solidão.
Quando abri os olhos
e me ergui fitando o horizonte
onde o sol destacava a palavra "FIM",
percebi de repente:
Ao perder-te, perdi-me de mim.
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