A besta divina
Ser humano, a dança que está entre
As quatro patas e sumir, aparecer.
É a plenitude, frio e quente, nunca sempre,
Dos desequilíbrios, subir descer descender.
É o conseguir a queda apreciar
Sem no chão se imobilizar…
É um inspirar decisivo,
Um sopro decidido.
É um deslizar, cair e magoar,
Feliz por doer poder chorar,
Sabe saborear beber desejar,
Sentir cheirar conseguir descrever,
Dar ajudar fazer crescer!
Humano apenas enquanto vivo,
Pois pode deus ou animal se fazer.
E acredite, creia, crie e recorde.
Nós somos memória,
E só pela memória
Nos livraremos da morte.
quarta-feira, 13 de maio de 2009
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